O Palácio Japonês

Uma história mágica, que demonstra que a vida sem magia fica sem graça. Mas, poderia ser também uma brincadeira. Um faz de conta que existe um palácio que somente aparece para quem possui algo precioso, oculto ou talvez esquecido dentro de si.
Por isso, assim, do nada e de repente, num logradouro público de uma gigantesca metrópole, surge um palácio japonês. Poucos escolhidos o veem. No entanto, lá está ele, surgindo para Pedro. E quem o levou para conhecê-lo foi (tinha de ser) uma criança, um príncipe, Tetsuo.
Pedro parece estar num momento da vida em que seus caminhos estão no mínimo indefinidos e alguns, até mesmo fechados. E Tetsuo é uma criança doente. Ele sabe que vai morrer, mas simplesmente se recusa a desperdiçar um momento que seja, agora que tem ao que se apegar.
Tetsuo e o palácio japonês são visões que poucos conseguem encontrar dentro de si. Mas, estão lá. Em O Palácio Japonês, José Mauro de Vasconcelos resgata a criança de Pedro de sua adulta realidade. Nesta fábula, um adulto ganha de volta a capacidade de criar mundos (que as crianças dominam). De sair para a eternidade de mãos dadas com o menino que lhe devolvera a capacidade de amar a vida.