Catita e seu gato Romão vivem em Paraisburgo, cidade do interior e muito antiga, onde reina a paz e todos se conhecem. Um pouco avó de todos, Dona Catita gosta das coisas como estão: as pessoas passeando na praça, as crianças nadando na represa ou descendo a ladeira de carrinho de rolimã, Seu Giovanni Gelato fazendo um sorvete por dia e o Doutor Ulpiano Salomão jogando xadrez ou baralho com o Mestre Severino Argamassa.
São as pessoas de Paraisburgo que dão vida ao lugar, conservando costumes centenários e nutrindo amizades afetuosas. A chegada de uma super-hiper-mega-multi-gugol-e-antena, construída pelo engenheiro Mr. Gadget, traz muitos bips, chips e trips; e os moradores podem então usar seus notebooks, raspberrys, ai-Podes e ai-Pedes. A comunidade, enfim conectada, plugada e antenada, silencia-se. Será um feitiço? Dona Catita quer sua antiga Paraisburgo de volta, mas será possível?
Sobre a obra:
A obra Catita e os Bytes Paralisantes traz à tona, de forma doce e bem-humorada, uma questão não só atual, mas necessária: qual é o impacto das novas tecnologias na sociedade e, sobretudo, no universo infantojuvenil?
Leitura recomendada para abordar o problema da dependência digital.
Sobre o autor:
Nasceu em Belo Horizonte, e vive em Ouro Preto, Minas Gerais.
Publicou dois livros pela Editora RCMP, sendo o último deles "Blue Moon". Ganhou o 2o. Lugar do Concurso Paulo Leminski 2014, e foi finalista em outros prêmios literários.